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TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO
13 Outubro 2020
Envelhecimento populacional brasileiro e políticas públicas: desafios no século XXI

Com o aumento de expectativa de vida ampliada no decorrer dos séculos, passou a ser notório o aumento significativo na quantidade de idosos presentes na sociedade. E a isso, se adiciona os diversos desafios enfrentados pelos mesmos, nos quais muitos passaram a serem desvalorizados e a não terem acesso às politicas publicas básicas.

Em primeiro plano, vale mencionar a maneira que os idosos são tratados desde as antigas civilizações até os dias atuais. Nos agrupamentos mais primitivos, as pessoas com idades mais avançadas eram objetos de veneração sendo altamente respeitados pelos outros, pois era raro alguém atingir essa etapa da vida. No entanto, com o passar dos anos e o aumento dos idosos, essa imagem de respeito passou por drásticas mudanças, pois atualmente, eles são considerados fardos para a sociedade e são vistos como pessoas que sempre dependem de alguém para seus afazeres. Desse modo, essa exclusão e marginalização é algo a ser tratado com mais aprofundamento por parte dos cidadãos.

Em segundo plano, também é relevante destacar a dificuldade do acesso às politicas publicas básicas para os idosos. De acordo com um levantamento feito por deputados da Comissão de Agricultura da Câmara  com base em dados do INSS é mostrado que, no decorrer do ano de 2019, 60% dos benefícios solicitados para a aposentadoria foram negados. Isso representa a grande barreira burocrática que impede os idosos de conseguirem seus benefícios por direitos, muitas vezes por conta da negligência governamental. E, além disso, as medidas de inclusão dos idosos na sociedade ainda que existam, são insuficientes, pois é claro a discrepância entre eles e os mais jovens.

Portanto, em virtude dos fatos apresentados e em prol da inclusão e uma melhor qualidade de vida para as pessoas da terceira idade, faz-se necessária à ação de imediato do Estado que aplicará medidas inclusivas que atendam as características individuais dos idosos e o financiamento para a criação de mais meios de lazer. Concomitantemente, é preciso que a concepção em relação aos idosos mude de maneira que não haja mais a discriminação e a exclusão dos mesmos. E para isso, as famílias e escolas, deverão reforçar o ensinamento de virtudes voltadas aos mais velhos, de modo que gradativamente, em um futuro próximo, as civilizações atinjam um equilíbrio de bem-viver e bem-estar entre todas as faixas etárias.

Vitor Bregolato

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