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TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO
27 Maio 2020
A universalidade do direito à saúde no Brasil

     Atualmente, além da Medicina, são várias as ciências que compõem o ramo
da saúde, como a Psicologia, a Fisioterapia, entre outras, e o Brasil é um dos
únicos países do mundo que disponibiliza esse serviço como público. Entretanto,
devido às falhas políticas do país e, também, ao meio de desigualdades e
problemas sociais acentuados que circundam um terço da população, a
universalidade desse direito se dá, claramente, como insuficiente.
     É inegável que o cenário político brasileiro hodierno é repleto de
corrupção. A Geografia Política e a Sociologia corroboram, a partir de suas teses,
que, ao se desviar capital político de uma esfera pública, nesse caso, da saúde, as
consequências não se traduzem em apenas mais um período de fragilidade desse
sistema, como também, sob uma análise mais profunda, em óbitos, em injustiça. E
isso tudo, é sim, culpa daqueles que põem seus interesses e a sua ganância em
detrimento da vulnerabilidade do próximo. O vereador, o deputado ou o presidente
não precisam do Sistema Único de Saúde, então por que torná-lo prioridade?
     Além desse descaso por parte de políticos que lembram o período do
Antigo Regime, quando o rei, absolutista, agia independentemente das
consequências a seu povo, conforme seus interesses pessoais há, também, a
questão da desigualdade. Em um país onde, segundo o Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), um terço de uma população de mais 200
milhões de indivíduos vive na pobreza, pagar pela saúde em um âmbito privado
seria equivalente a substituir uma refeição, por exemplo. Essa situação é um desvio
e, por mais que não seja uma possível uma solução imediata, requer tratamento.
     Portanto, para que se solucione a situação de insuficiência na
universalidade do direito à saúde no Brasil, o Estado e o Ministério da Saúde
devem, além de realizar uma reforma no SUS para garantir os cuidados que o
cidadão merece criar, após a aprovação de projetos nas Câmaras de Poder, o Fundo
Sustentável de Renda para a Saúde (FSRS). Esse garantiria um capital mínimo
mensal, exclusivo do meio de saúde e não acumulativo, em um cartão codificado
(evitando gastos fraudulentos), possibilitando que o cidadão, caso desfavorecido
pelo SUS, buscasse o seu direito no âmbito privado, enquanto as reformas naquele
acontecem.

 

Aluno: Alexandre Martins Barbosa - 2º ano Ensino Médio

Professor: Isa Angélica

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