A Escola Interativa COOPEMA promoveu uma formação com seus professores na manhã deste último sábado, dia 24. Em foco, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade – TDAH  e a Dislexia.

“É preciso entender que ambos os transtornos não são doenças. Não existe cura, mas há tratamento”, disse a neuropedagoga Marcela Batista, responsável pela condução do debate.

Todos os profissionais da COOPEMA acompanharam atentamente as explanações e explicações da profissional, que é especializada no assunto dentro da área educacional.

“Nossa função, enquanto gestores, é a de fomentar nossos colaboradores com o máximo de informações possíveis sobre essa nova realidade na educação brasileira. Por isso constantemente discutimos assuntos vivenciados dentro e fora de sala de aula. A COOPEMA sempre buscou essas orientações e, por isso, somos referência em educação no estado”, afirmou o diretor João Xavier.

TDAH- O TDAH é um transtorno neurobiológico que atinge várias partes do cérebro, geralmente causa falta de atenção, desinteresse, inquietude, impulsividade.

Estudos científicos apontam que a área mais atingida por esse transtorno é a região frontal e suas ligações com o resto do cérebro.

Existem pesquisas por todo o mundo, onde procuram saber a causa do desenvolvimento de TDHA, as pesquisam apontaram que a hereditariedade é uma das causas que podem fazer com que a criança desenvolva esse transtorno.

Outras causas como o que é ingerido durante a gravidez, sofrimento fetal (algumas pesquisas apontam que mulheres que tiveram algum problema na gravidez terá um aumento de chance do bebe desenvolver o TDAH), problemas familiares, e até mesmo a exposição ao chumbo poderá causar no bebe a probabilidade maior de desenvolver esse transtorno.

DISLEXIA- A Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas. (Definição adotada pela IDA – International Dyslexia Association, em 2002.