A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, também conhecida como Eco-92 ou Rio 92, foi uma conferência de chefes de estado realizada em 1992 pelas Nações Unidas na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo dessa conferência foi debater sobre os problemas ambientais mundiais, mas será que as conclusões tomadas nesse dia foram mesmo seguidas por todos os países envolvidos?

     A temperatura média do planeta Terra aumentou em torno de 0,5°C nos últimos 100 anos e tende a aumentar em 4°C até o final desse século. Consequentemente, o desequilíbrio climático já se tornou uma cruel realidade e vem causando diversos impactos. O derretimento das calotas polares é um exemplo extremamente preocupante e tem se acelerado com o passar dos anos. Isso afeta no aumento do nível dos mares em cerca de 0,74 milímetros por ano, o que pode parecer um número pequeno, mas as consequências são avassaladoras. Além disso, as queimadas seguem destruindo a riqueza natural por todo o planeta. Só aqui no Brasil nos últimos 36 anos foi queimado uma área de 19,6%, equivalente a um território maior do que a Inglaterra por ano. Sem contar com a poluição dos mares e rios, que abala diretamente o ecossistema aquático. E por ai segue uma longa lista de problemas ambientais.

     Nós precisamos entender que o planeta é um grande sistema vivo e tudo possui uma interdependência. Se o meio ambiente é afetado, nós também sofremos com as consequências. Agora é o momento mais do que certo para promovermos mudanças, o planeta Terra está mandando sinais nada silenciosos e infelizmente ainda o estamos ignorando. A ganância humana, o egoísmo, a negligência estatal e o consumismo são os principais fatores que assolam o mundo. Porém, ao invés de esperarmos sentados que outros agentes tomem uma iniciativa, a mudança pode começar por nós. Afinal, uma longa viagem se inicia com o movimento de um pé e nossas pequenas ações podem mover montanhas. Então, quem sabe podemos seguir o exemplo dos bichos que, como Demócrito afirmou: o animal é tão ou mais sábio do que o homem, pois conhece a medida da sua necessidade, enquanto o homem a ignora.

Aluna: Isabela Bética - 2º ano "A"

Professor: Rennio César