O livro auto da barca do Inferno conta que quando as pessoas morrem elas vão para um porto onde elas encontram barcas, que as levariam ou para o céu ou para o inferno. Uma barca é conduzida pelo anjo que levaria pessoas ao céu e outra pelo diabo que levaria pessoas para o inferno. A maioria das pessoas são levadas para o inferno, apenas cinco vão para o céu. Para o céu foram levados o Parvo, alguém bobo que não faz maldade a ninguém, e quatro cavaleiros medievais, pessoas que lutaram nas cruzadas expandindo a ideologia da igreja católica.
Gil Vicente autor de Auto da barca do Inferno foi um dramaturgo e poeta, nasceu em Guimarães no ano de 1465 e faleceu em Évora, no ano de 1536. Criou vários autos é considerado um dos maiores representantes do teatro popular em Portugal.
O livro faz grandes críticas, uma delas é em relação ao sapateiro que acha que por frequentar a igreja iria para o céu, porém não foi, porque enganava seus clientes e roubava deles. O Frade não foi para o paraíso, porque ele achava que por ser um elemento da igreja teria caminho direto para o céu.
A obra não faz criticas à igreja e sim a elementos que fazem parte dela, as figuras que agiram de maneira incoerente com os dogmas da igreja seriam levadas para o inferno, as pessoas que agiram de maneira positiva ligada a perspectiva da igreja seriam levadas para o céu.
Eu não gostei do livro por ser complicado entender o português de Portugal e achei meio bagunçada a forma que foi escrito, porém gostei bastante das críticas feitas no livro, elas fazem pensar muito sobre moralidade e caráter. Indico o livro à pessoas maiores de 13 anos porque creio que pessoas dessa idade teriam um entendimento maior sobre o assunto tratado no livro.
Ana Luiza Ramos Dos Reis, aluna do 9º Ano “A”